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Termos Sanitários

HIDROBIOLOGIA = biologia aquática
Nestes termos, a hidrobiologia é o estudo da vida dos seres que habitam o meio aquático , de águas doces ou marinhas.
• Disciplinas afins: biologia marinha, liminologia, oceanografia, reologia, etc.
Os seres vivos são estudados em hidrobiologia, principalmente do ponto de vista das suas relações seja com o ambiente físico e químico, seja com os outros organismos que o cercam.
A hidrobiologia sanitária não se preocupa apenas com organismos diretamente prejudiciais à saúde humana mas sim com todos os seres vivos capazes de fornecer informações reinantes do meio aquático, que possam interessar à saúde pública.
• A hidrobiologia mantém estreitas relações com a bacteriologia e com a parasitologia.
o Bacteriologia – organismos de vida livre que habitam cursos d’ água e esgotos, organismos parasitas, organismos comensais e organismos mutualistas. o Parasitologia – estudo das condições ambientais que possibilitam o desenvovlvimento de organismos vetores. Ex. larvas de mosquitos transmissores da malária, caramujos hospedeiros do Schistossoma mansoni, etc.
As atividades estudadas pela hidrobiologia são relacionadas ao meio ambiente, objetivando sua proteção contra a depedração causada por atividades humanas mal planificadas e a proteção do homem contra elementos nocivos do meio, particularmente de um meio alterado pela citada depedração.
Importância da hidrobiologia Manutenção das características da água através da proteção dos recursos hídricos contra a poluição, incluindo o tratamento de resíduos líquidos e o próprio condicionamento sanitário da água para as várias utilizações que dela são feitas.
• Podemos destacar duas metas, do ponto de vista sanitário, para a manutenção da qualidade dos recursos hídricos:
o Tratamento de águas para o abastecimento o Tratamento de águas residuárias
Estudos sobre os tipos de poluição observados nas águas, bem como suas causas e processos de despoluição é de fundamental importância para o aperfeiçoamento dos métodos de tratamento das águas.
Hidrobiologia e poluição
Poluição, vem do latim Poluere, que significa sujar.
Em ECOLOGIA, poluição constitui toda e qualquer alteração de natureza física, química e biológica ou mesmo de regime hidrológico que venha a produzir desequilíbrios no ciclo biológico normal, contribuindo assim para alterar a composição faunística ou florística do meio
Para os SANITARISTAS, o conceito de poluição está ligado à transmissão de doenças: o índice de coliformes, a presença de compostos ou elementos químicos tóxicos ou potencialmente tóxicos, a concentração de elementos ionizantes e, em segundo plano, alguns dos elementos prejudicam as qualidades estéticas da água potável.
PADRÃO DE QUALIDADE – diz respeito a todos os usos possíveis da água. Ex. uso pastoril, criação de peixes, usos recreacionais, irrigação agrícola, usos em processos industriais.
PADRÃO DE POTABILIDADE – refere-se tão somente à sua utilização para fins de alimentação.
Em termos de potabilidade, o conceito de pureza da água difere totalmente do conceito químico. a pureza química da água é dispensável e, até mesmo indesejável.
• A manutenção de um certo valor osmótico nos líquidos tissulares é condição importante para seu funcionamento, e evita perda de água por diálise.
• A ingestão de água de menor salinidade ou de baixo valor osmótico não é recomendável.
• Além disso, a água pura é insípida principalmente quando não contém gás carbônico e oxigênio dissolvidos.
• Muitos dos compostos minerais ou elementos químicos que se encontram dissolvidos nas águas naturais constituem fatores de grande importância fisiológica, seja como nutrientes, seja como mantenedores do equilíbrio físico-químico interno.
o Ex. a falta de fluor pode favorecer o aparecemento da cárie.
Hidrobiologia e tratamento de águas de abastecimento
As águas de abastecimento precisam sofrer tratamento para a eliminação de:
MICROORGANISMOS PATOGÊNICOS – agem na transmissão de doenças.
MICROORGANISMOS DE VIDA LIVRE – muitas espécies prejudicam as características de potabilidade, graças a substâncias com propriedade organolépticas que possuem e também podem prejudicar etapas do tratamento de água como a filtragem ou a decantação.
Entre os problemas causados por algas, podemos destacar:
• Liberação de compostos orgânicos e pigmentos , que podem ser tóxicos, produzir sabor e odor ou interferir na eficiência do cloro e outros agentes químicos usados nos processos de tratamento da água.
• Alterações do caráter físico-químico da água , especialmente a elevação do pH.
• Liberação de gases , gerando a produção de bolhas que atrapalham o processo de decantação.
• Produção de lodo , que causam corrosão nas estruturas de ferro do reservatório e entupimento de filtros.
• Cobertura da superfície do reservatório , dificultando a penetração de luz e causando demanda de oxigênio quando entram em decomposição.
Os problemas causados por algas em águas de abastecimento não são muito frequentes, e isto está relacionado com a origem da água, mostrado a seguir:
• Águas de rios – pouco frequente
• Água de poços – não ocorrem
• Águas de lagos e represas – problemas frequentes.
A verificação da existência de grande número de microorganismos nocivos, em certas épocas do ano, ou de condições ecológicas potenciais, relacionadas sobretudo com o conteúdo químico da água, pode determinar providências prévias, a serem tomadas na elaboração de um projeto.
Um estudo prévio, bem elaborado, implicará forçosamente o barateamento do tratamento e, por conseguinte, do custo da água potável.
Hidrobiologia e o tratamento das águas residuárias
Os despejos orgânicos de origem doméstica ou industrial possuem caráter altamente seletivo, quando introduzidos em um corpo d’água receptor.
SERES AQUÁTICOS DE INTERESSE ECONÔMICO – em geral não resistem á presença dos despejos, já que o esgoto é portador de elementos nocivos à saúde humana.
É possível promover a estabilização dos elementos componentes dos despejos, contudo é necessário apresentar condições favoráveis ao desenvolvimento de microorganismos tolerantes, para que estes façam seu trabalho biológico.
DEPURAÇÃO BIOLÓGICA – estabilização dos compostos orgânicos promovida pela atividade de microorganismos aeróbios e anaeróbios. Observa-se a participação de outros organismos tais como protozoários, fungos e vermes neste processo, mas pouco se conhece sobre seu papel.
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO OU LAGOAS DE OXIDAÇÃO – tratam-se de processos baratos de tratamento de esgoto, sendo necessárias grandes áreas de terreno. Nestas lagoas, o esgoto é simplesmente abandonado à voracidade dos microorganismos que o consomem, utilizando-se de oxigênio produzido por outros microorganismos, as algas.
É necessário estudar o dimensionamento da lagoa em função da carga de esgoto e das exigências dos organismos com relação à luz e outros fatores.
EUTROFIZAÇÃO – é a proliferação excessiva de algas, causadas pelo despejo de efluentes orgânicos ricos em compostos de nitrogênio e fósforo. A eliminação destes sais minerais é feita por um processo de floculação por meio de coagulantes, que envolvem despesas muito grandes.
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Flavio Bacelar

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